sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Último Tavora – José Norton


Uma novela real que junta nos último dos Távoras histórias de ódio, intriga e tragédia.
Quando os avós de Pedro de Almeida Portugal, os marqueses de Távora, subiram ao cadafalso de Belém, ele era ainda um menino. Durante dezoito anos ficou longe da família: o pai foi encarcerado no Forte da Junqueira e a mãe e irmãs fechadas no lúgubre Convento de Chelas. Mas, na sombra, um homem poderoso velava pela sua educação, Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, ironicamente o carrasco que tinha perseguido a sua família...
Foi sob o signo de todas estas contradições que começou a vida do futuro 3.º marquês de Alorna! Prisioneiro também ele do nome Távora e da sua condição aristocrática, protagonizou faz agora dois séculos os episódios políticos mais marcantes do seu tempo, nomeadamente a fuga da corte para o Brasil e as Invasões Francesas. Um enredo de intrigas, maldições e invejas, durante muito tempo escondido no emaranhado da História e agora revelado, levaram o marquês de Alorna e muitos outros companheiros a juntar-se aos franceses, combatendo na Europa, participando na 3.ª Invasão e partilhando o terrível destino do exército de Napoleão na campanha da Rússia.
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Todos nós (ou pelo menos grande maioria) já ouvimos falar do Processo dos Távora. E eu não sou excepção, apesar de não conhecer a história em profundidade, sei que a família Távora foi considerada culpada, pelo Marquês de Pombal, de estarem envolvidos na tentativa de assassinato do Rei D. José I.
O livro relata-nos a vida de Pedro Almeida de Portugal, neto dos marqueses de Távora (por parte de sua mãe), e enquanto a sua família foi presa, Pedro foi mantido sob protecção do próprio Marquês de Pombal, o homem que condenou a sua família. Assim, vamos acompanhando o seu percurso de vida, desde menino até à sua morte.
Não digo que não seja um livro interessante, porque o é, pois relatamos cenas da prisão da família de Pedro, os jogos políticos do Marquês de Pombal, as intrigas na corte, a fuga para o Brasil, as invasões francesas e o exército de Napoleão.
No entanto, não foi um livro que me tenha marcado, pois talvez preferisse um livro que foca-se a própria família Távora e o seu processo.

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