terça-feira, 19 de julho de 2016

A Tomada de Madrid: Mário Silva Carvalho


A Tomada de Madrid
Título: A Tomada de Madrid
Autor: Mário Silva Carvalho
Editora: Saída de Emergência
Classificação: 2 Estrelas

Ficha do Goodreads aqui

Não é novidade que romances históricos é um dos meus géneros preferidos. Aliás, neste momento, é o género que mais goste de ler pois permite-me sempre aprender algo. Este livro foca-se num episódio importante da nossa história, mas que desconhecia. A 28 de Junho de 1706, um Exército aliado composto por portugueses, ingleses e holandeses, sob o comando do 2º Marquês das Manias, D. António Luís de Sousa, entrou em Madrid, humilhando Espanha.
O enredo é narrado na primeira pessoa por Francisco de Brites, um oficial português, nascido em Olinda (Brasil) que nos vai relatando as suas aventuras, mas também os seus amores.
Ao longo das páginas vamos acompanhando a vida de Francisco de Brites, que vem combater por Portugal, acabando por o levar por várias terras portuguesas, espanholas e até a África. E é no percurso por Espanha, com destino a Madrid, que Francisco conhece e se apaixona por Mariana mas a jovem, além de uma nobre espanhola e noiva de um homem mais velho.
Mas não pensem que a história de amor entre Francisco e Mariana é o ponto dominante da história, não, nada disso. A história centra-se, isso sim, nos factos históricos do Exército. Sendo que o romance, acaba por ter um papel muito secundário na história e, quanto a mim, abordada de forma um pouco superficial.
Tive algumas dificuldades em conseguir ligar-me à história e aos personagens pois senti a narração que um pouco desligada e algo impessoal. Não digo que a história não seja interessante, porque é, mas senti que tudo ia acontecendo muito rapidamente e sem nos conseguir envolver na história. Pensei também que o enredo se centrasse nos planos e movimentações do Exército a caminho de Madrid, mas acaba por ser um relato da vida do nosso protagonista e das dificuldades que foi encontrando.
Outro aspecto que não me agradou com o facto de que sempre quando eram referidas datas, o dia e o ano estavam por extenso e é algo que não estou habituada e me fazia "perder" um pouco, isto porque fixo melhor uma data escrita com número. Mas lá está, é uma questão pessoal.
Não foi uma má leitura mas realmente esperava mais da história.


Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela editora, em troca de uma opinião honesta.

2 comentários:

  1. Olá Tita,

    Ando a ler este, mas ainda não avancei muito. Só que acabo de ter a leitura "arruinada" por um erro de português. Estremoz está sempre mal escrito (Extremoz). Que comichões!

    beijinhos

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    1. Olá Sofia,
      Oh pah, a sério?? Confesso que não me apercebi mas lá está, foi um livro que me custou um bocadinho a ler :/
      Beijinhos

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